terça-feira, dezembro 19, 2006

PARES – Um Programa para um futuro melhor


Artigo de Opinião no Jornal Oeste Online

No passado dia 9 de Dezembro, a cidade de Leiria assistiu à apresentação da primeira fase de resultados do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, da responsabilidade do Governo da República, na qual participou o Primeiro-Ministro, José Sócrates, e o Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, José Vieira da Silva.

Este programa, que visa investir, em 2007, 185 milhões de euros na criação de novos equipamentos e respostas sociais, com apoio de comparticipação pública no valor de 92 milhões de euros, tendo também como resultado, a criação de 4500 postos de trabalho.

No âmbito do distrito de Leiria, foram aprovados 31 novos equipamentos, 56 novas respostas, totalizando 1839 novos lugares, o correspondente a um investimento total de 19,8 milhões de euros, com uma comparticipação pública de 9,6 milhões de euros e projectando-se a criação de 529 novos postos de trabalho.

Mais concretamente, este programa tende em vista apoiar a criação de equipamentos no âmbito da infância, do apoio a pessoas com deficiência e a idosos. Concretamente, o concelho de Peniche, que em 2004 se mantinha com uma taxa de cobertura de creches e amas entre os 12 e os 24%, com este programa, verá a sua taxa elevada para o intervalo dos 35% a 50%, uma subida de dois patamares, num esforço magnífico da iniciativa privada e pública, numa subida importante e consciente da importância da infância para o futuro do país.

No âmbito do apoio a idosos, nomeadamente lares de idosos, o concelho de Peniche, em 2004 tinha uma taxa de cobertura de 4 a 8%, e com a aplicação dos fundos do programa verá a taxa elevar-se para o patamar seguinte, fixando-se entre os 8 e os 12%.

Este esforço conjunto, do Governo e das Instituições de Solidariedade Social, traduzir-se-á num grande benefício para as famílias, porque responde às suas necessidades, mas também num contributo para a melhoria da qualidade de vida de todos aqueles que irão utilizar as respostas a criar.

É por isso que não tenho vergonha de afirmar que este Governo é de Esquerda, porque procurou, mais uma vez, olhar para o Social, num combate pela diminuição das desigualdades sociais e pela melhoria da vida dos cidadãos. Este é mais um desafio deste Governo por Portugal e pelos Portugueses.

Tiago Gonçalves
Coordenador Concelhio da JS de Peniche
Secretário Federativo Distrital de Leiria da JS e do PS

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Aos amigos do "Não"...

Caros amigos, apoiantes do "não", e cara "máquina" que enches os nossos ouvidos, visão e mail com campanha anti-legalização:
Bem sei que a vossa luta é "garrida". Também sei, e já percebi, que a vossa luta não é de razões mas antes de emoções. Só assim justifico todas aquelas imagens, e montagens, de bonecos mutilados (Nenuco, será assim?) , bébés com vinte e muitas semanas falecidos (PS: não é bonito o recurso a imagens de abortos naturais, que podem ocorrer a qualquer momento desde as 0 às 36 semanas). Sugeriam que repensassem a vossa campanha, coisas banais, como por exemplo o indicar das verdadeiras legendas das imagens, o indicar das fontes, etc..
Nessa vossa campanha surgem as vossas maiores deficiências, na falta de argumentos lógicos e racionais fazem uso do recurso ao sensacionalismo e uso do recurso às emoções, e quando tentam apresentar argumentos racionais, dada a sua debilidade (dos argumentos!) cometem certas imprecisões. Senão Vejamos:
Típico prospecto, panfleto/mail campanha anti-IVG:
I Imagem de um bébé todo cortado, nos mais extremistas, nos mais centristas, bébé no útero da mãe
II Parafenália de testemunhos de mulheres que já abortaram
III Parafenália de argumentos com base no valor da vida humana
IV Tentativa de correlacionar a mulher que aborta com criminosos
V 1/2 Dúzia de argumentos (estes não assentes numa base emocional) tais como:

(Leiam com atenção:)
- O Aborto provoca inúmeros males e deficiências na mulher, pondo em risco a sua vida, provocando sérios danos nos órgãos sexuais e reprodutivos da mulher
- O Aborto tornar-se-á num método contraceptivo, havendo mulheres que abortarão múltiplas vezes, preferindo o aborto a outro método contraceptivo

Cá para mim, há aqui algo que não faz muito sentido... Vamos ler outra vez estes argumentos.... Leram? Pergunto eu: se o aborto provoca assim tantos danos porque razão têm estes senhores receio que ele se torne num método contraceptivo?


Nuno Cordeiro

sábado, dezembro 16, 2006

Recortes de Imprensa - IVG

Recentemente o camarada Ricardo Raminhos fez-nos chegar alguns recortes de imprensa, nomeadamente do Público, onde estão publicadas certos pontos de vista, opiniões e resoluções relacionadas com a Despenalização Voluntária da Gravidez.
Apresentá-los-ei, tentando resumir e sintetizar ao máximo, para uma melhor compreensão de todos. Bem sei que pela sua dimensão e extensão se tornam pouco atractivos à leitura e consulta, mas acreditem, vale a pena ler estes extractos pois serão importantes para a nossa formação crítica acerca desta questão.


Clínicas para IVG "vão aparecer como cogumelos"
"Se a despenalização do aborto for aprovada, como espero que aconteça, é óbvio que as clínicas privadas, que hoje fazem abortos em Portugal [clandestinamente], pedirão a sua legalização e surgirão outras, nomeadamente de organizações de solidariedade social e organizações não governamentais". O hipotético cenário é traçado por Luís Graça, presidente do conselho da especialidade de Ginecologia-Obstetrícia da Ordem dos Médicos, que nota que actualmente existem já "dezenas" de clínicas que funcionam clandestinamente no país e dispõem de "condições aceitáveis" para a prática de interrupções voluntárias de gravidez (IVG).

Convencido de que não serão os hospitais do Serviço Nacional de Saúde a resolver o problema do aborto, Luís Graça, que é também director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, acredita que, caso vença o "sim" no referendo sobre a despenalização, não se colocarão problemas de resposta.(...)

As clínicas privadas "vão aparecer como cogumelos", antecipa. Prevê mesmo que até serão "mais do que as necessárias", o que possibilitará uma concorrência e a descida de preços, que actualmente podem ascender aos mil euros em Portugal. (...)
Mais do dobro do que se paga na maior parte das clínicas espanholas.

(...) Mas nos hospitais os casos passam todos pelo crivo das comissões de certificação de IVG previstas na regulamentação posterior da lei. Uma exigência que, segundo Luís Graça, não atrasa a apreciação dos pedidos que, no Santa Maria, têm resposta em cinco dias, no máximo. E, se não são muitos os casos de IVG legais efectuados ali (cerca de oito dezenas, em 2005), também não são muitas as rejeições, uma vez que há uma triagem prévia na consulta de medicina materno-fetal.
Um situação que não acredita poder vir a alterar-se radicalmente no futuro. "Os hospitais não têm vocação para fazerem abortos a pedido", defende, notando que as IVG, em países como Espanha, Inglaterra, Holanda, Suécia, são efectuadas basicamente em clínicas privadas e locais patrocinados por organizações sociais. "Não cabe na cabeça de ninguém inundar com estes casos os hospitais que já não conseguem dar resposta em tempo útil a outras situações. A vocação dos hospitais é tratar doentes". Alexandra campos

Porquê tanta energia contra preservativos em vez de contra a guerra do Iraque?

SimFrances Kissling é a presidente dos Católicos pela Livre Escolha e chegou a ser noviça durante um ano. Depois percebeu que não era vida para ela. Esteve em Portugal, para falar numa audição sobre direitos humanos na Assembleia da República. Nasceu numa família de valores católicos, mas cuja mãe era divorciada e casada pela segunda vez. Foi a contradição entre o que a Igreja dizia das divorciadas e aquilo que via no dia-a-dia que a levou a concluir que aquela instituição não está "cem por cento correcta".
(...)
Os meus primeiros contactos com a questão do aborto surgiram mais tarde, quando me tornei
adulta. E depois de estudar muito a relação entre o catolicismo, sexualidade e contracepção. Para mim, a contracepção foi desde cedo uma questão marcante, porque nunca aceitei a posição da Igreja. Sempre me pareceu que o que Deus pretende de nós é que sejamos responsáveis ao trazer crianças para este mundo e que a nossa capacidade para sermos sexuais é uma coisa boa, e como tal, a contracepção também é algo positivo. (...)

A maioria dos católicos não concorda com essas posições do Vaticano. Além disso, a minha mãe tinha a particularidade de ser divorciada e casada pela segunda vez. Isso marcou muito a minha forma de encarar o catolicismo, como não sendo cem por cento correcto. Porque a Igreja me dizia que a minha mãe não era uma boa pessoa, sabendo eu que ela é uma boa pessoa. E sabia que o seu divórcio foi a atitude correcta. Tinha portanto uma predisposição para discordar com a Igreja.
(...)
Por que acha que a igreja toma posições tão fortes neste tipo de questões, como o divórcio, contracepção, aborto?
Essa é uma pergunta importante. Eu própria me questionei sobre isso. Porque é que tanta energia vai contra os preservativos, divórcios em vez de se preocupar com justiça social, ou mesmo contra a guerra no Iraque. Para responder de uma forma mais concisa, acho que o facto de termos um clero - padres e bispos - que não têm de lidar com o que a maioria de nós tem de
lidar. Quer dizer, nós temos de viver com um marido, com uma esposa, temos de manter essa relação, temos de educar os filhos. Estes nossos líderes não têm a experiência do quotidiano. E quando não temos essa experiência é muito fácil estabelecer regras para outras pessoas. E esta é a grande diferença da Igreja católica. As outras igrejas cristãs acreditam em contracepção, têm mulheres-padres. A diferença é o estatuto da mulher, superior nas outras igrejas.

Como encara as afirmações de Bento XVI que classifica a generalização do divórcio, da contracepção e do aborto como manifestações de uma liberdade anárquica?
Penso que são, de certa forma, expressões de um líder impotente. O Papa diz essas coisas mas ninguém o escuta.

Acha que o Papa não tem influência entre os praticantes?
Ele já perdeu esse poder há cem anos! Nós sabemos que os católicos não lhe ligam. Os católicos divorciam-se, os católicos usam contraceptivos, os católicos abortam, há casais homossexuais católicos. Quem pensamos nós que faz abortos em Portugal? Ou no Brasil? E o que eu ouço essas pessoas dizer é que "o Papa não entende a minha vida". E é por isso que a Igreja luta tanto nestas matérias. Percebeu que já não influencia, e tentam manter o aborto ilegal como forma de controlar as pessoas. Porque já não as conseguem controlar através da persuasão moral.


Em Oiã fazem-se 500 a 600 abortos por ano.

Quem olha para a Clínica Central de Oiã, localizada à face da estrada da recatada vila a cerca de duas dezenas de quilómetros de Aveiro, não imaginará que desde há décadas centenas de mulheres e raparigas ali abortam todos os anos. (...)

A reputação de Oiã funcionou também como chamariz na altura para alguns médicos espanhóis que ali "se treinaram" para depois abrirem clínicas do lado de lá da fronteira.
Apesar de terem legislações idênticas - que permitem fazer interrupções de gravidez em três tipos de situações malformação fetal, violação ou sempre que a vida ou a saúde física ou psíquica da mãe esteja em grave risco -, os dois países acabaram por evoluir em sentidos bem distintos. A razão? "A lei é exactamente igual. A mentalidade cá é que é diferente", lamenta Amílcar Pereira, para quem o cerne da questão, em Portugal, é a posição dos médicos. "É preciso resolver o problema às pessoas. Se os médicos tivessem tido uma posição única e exclusivamente técnica, o problema do aborto já estaria resolvido há muito tempo em Portugal". (...)
Ainda assim, quase todos os abortos são feitos a coberto do artigo da lei que despenaliza a IVG quando está em causa a saúde psíquica da mulher. Justamente o motivo invocado pelo grosso das mulheres que interrompem a gravidez nas clínicas privadas em Espanha.

"Chegam-nos aqui jovens de 16, 17 anos, com quadros depressivos ou neuroses terríveis", justifica o médico. Aliás, as adolescentes constituem, em conjunto com as mulheres casadas com vida estruturada e idade avançada, a principal clientela. "Já cá apareceram algumas com netos...". Vêm com os maridos, namorados, pais, amigas. Algumas vêm sozinhas. Vêm sobretudo do Norte e Centro do país e pagam "entre 450 a 500 euros".
(...)
Abortos a diminuir
Regra geral as gravidezes são aquilo que o médico designa como "acidentes de percurso", problemas de interacção medicamentosa, laqueações mal feitas, alguns esquecimentos.
Às mulheres (ou os pais, quando se trata de menores) têm de assinar um documento com o consentimento esclarecido, manifestando "vontade inequívoca" para abortar. Mas, antes disso, são observadas por um ginecologista, fazem uma ecografia e outros exames (caso não os tragam já consigo) e conversam com um psiquiatra numa pequena sala reservada para este casos. Depois, é uma questão de pouco tempo, horas, por vezes dias, consoante a complexidade das situações. A cirurgia, em que é usada a técnica de aspiração com anestesia geral, é rápida - "demora cerca de dois minutos" - e na maior parte dos casos as mulheres podem regressar a casa sem problemas, pouco tempo depois. Se surgirem complicações, serão tratadas ali, até porque Oiã está equipada para isso: tem um bloco operatório com duas salas, sala de recobro, esterilização.
(...)
E o referendo para a despenalização do aborto? Para o médico, a lei que existe é suficiente, mas, já que se vai repetir o referendo, espera que este sirva para resolver o problema "de uma vez por todas" e que se criem mecanismos ágeis para dar resposta às pessoas. Estes casos, nota Amílcar Pereira, não podem ir para lista de espera. "Se não, não vale a pena fazer o referendo".

Alguns números:

906

Foi o número de abortos praticados ao abrigo da lei nos hospitais portugueses em 2005. Destes, menos de um quinto foram feitos por razões maternas. Na maior parte dos casos a gravidez foi interrompida por malformações fetais.


73

É o número de abortos oficialmente registados como ilegais que chegaram aos hospitais portugueses, no ano passado.


4454

Abortos registados como espontâneos. Representam quase metade dos episódios de internamento devido a interrupções de gravidez registados no Serviço Nacional de Saúde
em 2005 (10 551 no total)


1861

Abortos são classificados como "não especificados"
nas estatísticas da Direcção-Geral da Saúde. Este grupo incluirá, segundo alguns especialistas, muitos casos
de casos complicações surgidas na sequência de abortos clandestinos, mas tem vindo a diminuir ao longo dos anos (eram 3020, em 1995)


20 mil

Deverá ser o número de abortos clandestinos realizados
por ano em Portugal, estimativa feita a partir de
extrapolações internacionais (no ano passado, Espanha,
com uma população quatro vezes superior à nossa,
registou cerca de 85 mil abortos)


230 mil

Pílulas do dia seguinte vendidas durante o ano passado
em Portugal.




quarta-feira, dezembro 13, 2006

17 mil abortos ilegais por ano

Os jornais de hoje, publicaram várias matérias sobre a temática do Aborto, dando principal destaque a um estudo da Associação para o Planeamento da Família (APF) que concluiu que são realizados, por ano, cerca de 17 mil abortos ilegais em Portugal e que cerca de 350 mil portuguesas entre os 18 e os 49 anos fizeram pelo menos um aborto ilegal. No estudo, existem outras tantas conclusões cuja a leitura de aconselha. Registe-se o facto de o estudo ter como base 2 mil inquéritos.

Clique aqui para aceder às notícias publicadas no Público e no Jornal de Notícias. Nota: A matéria do Público, encontra-se graficamente mais completa.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

O Acertar de Posições.


Agora que está estabelecida a data para a realização do Referendo à IVG (11 de Fevereiro) começam-se a acertar e a definir posições. Movimentos quer pelo "Não" quer pelo "Sim" florescem.
Na passada quinta-feira foi lançada, aquela que dizem ser a única plataforma jovem a defender o sim,"Movimento Jovens Pelo Sim", que conta com o apoio directo da Juventude Socialista.
Cabe-nos a nós todos, jovens socialistas e demais jovens conscientes, empenharmo-nos nesta campanha. É de especial importância a luta a desempenhar por estes movimentos, cujo objectivo é a vitória do "Sim", pois tal como dizia o camarada Tito Santos, na última Sessão de Esclarecimento da Federação, os movimentos pelo "Sim" surgem já com um atraso relativamente aos movimentos pelo "Não", que para além de já estarem estruturados, possuem à partida um carácter mais forte, beneficiando quer das suas condições económicas quer do apoio de outras instituições (mal) enraizadas na nossa sociedade e que muitas dificuldades irão criar a quem luta pela despenalização.
Aliadas aos movimentos pelo "Não" existem as consciências. Infelizmente há na nossa sociedade um défice de cultura, que se traduz numa aversão a novos conceitos e no "barramento" a novas questões, principalmente nos meios mais pequenos, onde precisamente a Igreja (e outros) conseguem transmitir mais facilmente a sua mensagem.
Assim, adivinha-se mais facilitada a Luta do "Não", pois, em primeiro os argumentos são mais fáceis de transmitir e até de aceitar (pois grande parte deles são de cariz emocional), segundo, beneficiam de todo um atraso e défice quer cultural quer racional dos elementos societários, terceiro, beneficiam de todos os fracassos e deslizes que possam ser cometidos pela campanha do "Sim", e por fim só têm a ganhar com a abstenção.
Por esta luta passa a nossa campanha. Mas necessitamos primeiramente de coesão, e força de vontade, para que juntos nos mantinhemos sem cometer deslize algum a acima de tudo chegar a todo o lado, mesmo às consciências e mentes mais fechadas, e transmitir os nossos argumentos, para que todos possam optar e obter consciência dos problemas que a nossa luta pretende resolver.

Nuno Cordeiro

sábado, dezembro 02, 2006

Plano Regional. Caldas da Rainha

Programa Municipal da Habitação Jovem já tem regulamento

"A Assembleia Municipal aprovou, com 29 votos a favor e um voto contra, na reunião de 21 de Novembro, o regulamento do Programa Municipal da Habitação Jovem.

Este projecto, apresentado em Junho, visa promover a construção de habitação própria para jovens nas freguesias rurais. A autarquia vai criar zonas urbanizáveis em sete freguesias do concelho, vender os terrenos a preços simbólicos e indicar a tipologia dos alçados das casas. O projecto vai avançar em São Gregório, Vidais, A-dos-Francos, Landal, Carvalhal Benfeito e Santa Catarina.

A primeira comissão da Assembleia sugeriu algumas alterações ao regulamento, nomeadamente ao nível dos requisitos necessários dos candidatos, que foram aceites pelos deputados. Uma dessas alterações clarificou que basta um dos elementos do casal ser recenseado no concelho (ou dele ser natural), mas ambos têm de ter uma média de idade não superior a 35 anos.

O regulamento passa a prever que cinco anos após a abertura do concurso, se não aparecerem candidatos a um lote, podem-se candidatar outras pessoas, independentemente da idade, desde que sejam descendentes de naturais do concelho ou nele residentes.

António Barros, da CDU, foi o único que não votou a favor, principalmente porque havia muitas dúvidas quanto ao facto dos bancos poderem aceitar créditos para a aquisição dos lotes porque, segundo o regulamento, existe uma cláusula de reversão dos terrenos para a autarquia. Alberto Pereira (PSD), coordenador da primeira comissão, criticou a falta de abertura do deputado da CDU nesta discussão por este ter sido o único que não chegou a um entendimento com os restantes partidos."


in oesteonline.pt 02/12/2006

quarta-feira, novembro 29, 2006

o início do nosso debate....

Publico o fundamental da opinião do camarada Rui Zeferino:
"Serei breve nos comentários, apesar do meu último afastamento não me deixei de interessar pela discussão política, e por isso mesmo cabe-me como pessoa responsável vir questionar e avisar sobre algumas questões.

Assim sendo, e em primeiro lugar gostaria sem colocar em causa a ideia e a importância do combate sobre a IVG, de questionar se não se estará a reduzir a JS à questão da IVG, será esta a única coisa que interessa à JS??, a nossa sobrevivência politica depende de uma vitória no referendo? e se perdermos...que vai acontecer? a JS acaba? Claro que a JS não acabaria, mas está-se a exagerar ao reduzir a JS a esta questão, que entendo fundamental, mas não a este ponto. Não me parece que seja positivo voltar aos tempos do Sergio Sousa Pinto.
É pois necessário, actuar noutras àreas, pois recuso uma JS "entrincheirada" nas questões fracturantes, e mais quando se afirma que este é um problema que preocupa todos os jovens, eu tenho pessoalmente as mais sérias dúvidas, e volto a pensar, como pensava e penso que o que preocupa os jovens é a educação, o emprego e a habitação, curiosamente ou talvez não os pontos chave que tenho ao longo dos últimos anos defendido. Cabe pois questionar o que foi feito até agora? e responsávelmente me associo ao que devia ter feito e ainda não fiz para promover estas ideias. Aqui sim deve a JS actuar desde o nucleo à comissão nacional e secretariado nacional.
Cabe-me ainda perguntar e deixar o alerta, se esta ideia é importante para os jovens como alguns afirmam, como vão fazer uma campanha para os jovens, quando estes representam a maioria da abstenção, continuamos a querer dar um passo maior que a perna, pois em primeiro lugar e há muitos anos que se devia ter criado uma cultura civica de participação politica, estando aqui em causa o problema do abstencionismo jovem, que também já tive oportunidade de tentar trazer para a discussão, mas que me parece ter caído no esquecimento. O problema é pois saber como se dirige uma campanha aos mais jovens quando estes não vão sequer votar.
Quanto à IVG, parece-me uma bandeira importante para um país civilizado, sendo certo que apoiarei, mas nunca esquecendo que nem tudo se resume a isso, pelo que acima disse.
Rui Zeferino"


Relembro que este post surge na encadeamento da discussão aqui aberta em torno da IVG. (consultar post anterior).
Nuno Cordeiro

domingo, novembro 26, 2006

Esgrimir Ideias. Round I. Aborto vs ...Hipocrisia?

Camaradas.
Inicia-se agora a preparação para a batalha Referendo ao Aborto. A Federação de Leiria iniciará a sua campanha no próximo dia 30, Quinta-feira, com a Sessão de Esclarecimento, para todos os militantes, na sua Sede, Leiria.
A discussão neste Blog poderá surgir como a antecipação desta Sessão de Esclarecimento.
Para informação e como complemento, está disponível em http://www.portal.juventudesocialista.org/federacaoleiria/documentos/argumentario.pdf
um argumentário produzido pela JS para enriquecimento e esclarecimento de todos os interessados.
Há tempos atrás, também eu já aqui publiquei um texto sobre o Aborto, texto que poderá ser visualizado de novo em http://jsdistritalleiria.blogspot.com/2006/11/referendo-ao-aborto-uma_04.html

Pretendo retirar o essencial de ambos, e assim iniciar a discussão,
eis algumas premissas:
"A Resposta do Estado não pode ser a criminalização"
"Eliminar o Aborto Clandestino"
"Adoptar uma visão integrada da saúde sexual e reprodutiva"
"1ª opção: Não à IVG. Logicamente, SIM ao aborto clandestino.
2ª opção: Sim à IVG. Logicamente NÃO ao aborto clandestino."
"Que alternativas à IVG?"

Está aberto o debate! Ao ataque meus amigos!


Nuno Cordeiro

domingo, novembro 19, 2006

Plano Regional. Lourinhã

Incentivos à Habitação Jovem
"
Os jovens que pretendam vir a construir habitação no concelho poderão vir a usufruir do de reduções nas taxas relativas à licença de construção ou utilização.

O executivo municipal aprovou por unanimidade a recomendação apresentada pelo Conselho Municipal da Juventude (CMJ), que sugere a esta autarquia um regime de excepção, no regulamento de taxas e licenças para os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, sempre que se tratar de habitação própria para residência principal dos mesmos.(...)
Neste sentido, o CMJ propõe a isenção em 40% do pagamento das taxas para habitação jovem, durante um período de 7 anos a contar da data da emissão da licença de utilização e sempre que as casas se localizem na zona rural do concelho.
A isenção será de 50% em localidades menos desenvolvidas que se situem em zonas rurais, também durante um período de 7 anos. "

16/11/2006
in oesteonline.pt

Uma excelente notícia. Excelente notícia, para os jovens que pretendem residir no concelho da Lourinhã.
Medidas como esta vão ao encontro do defendido pela JS. Política de Juventude, que acredito ser bastante acertada, ainda para mais, quando se pretende o estabelecimento de jovens como é o caso.
O desenvolvimento dos concelhos depende essencialmente de um factor, o factor da atractividade. Em que se traduz esta atractividade? Em termos económicos, essencialmente.
A dinâmica dos municipios será traduzida em investimento. Para um municipio se tornar atractivo ao Investimento, necessita do seguinte "invest appeal":"Inovação e Criação Jovem", que se transformará na seguinte equação:
Juventude X (Inovação+Criatividade) = Atractividade = Investimento.
Isto é o futuro. O nosso Futuro, enquanto jovens, passa por duas condições, a Inovação e a Criatividade, e o Futuro de todos nós, enquanto povo e país, passa pelo aproveitamento e conjugação de esforços em torno das potencialidades que esta Juventude terá para oferecer a todos.
Os municipios que forem capazes de perceber, analisar e aplicar estes dados, como é o caso da Lourinhã, a curto e a médio prazo estarão a retirar destas medidas proveitos relativos.
É necessário criar, agora, condições para que o Amanhã represente uma evolução em relação ao Hoje, e para que o Depois de Amanhã seja o despoletar e o incremento do verdadeiro crescimento, este o único capaz de criar relações sociais estáveis a longo prazo, e consequentemente o único capaz das tãos meditadas Qualidade de Vida e Justiça Social
É exactamente com base nestes pressupostos, (o do Papel da Juventude, e o de um Amanhã Melhor e Renovado) que nós fazemos parte desta associação, desta família, a Juventude Socialista.
Relembro assim, o Artigo 1º da JS:
"A Juventude Socialista é uma organização política de jovens que aceitam os presentes
Estatutos, a Plataforma política aprovada em Congresso e a Declaração de Princípios e
Programa do Partido Socialista, com o objectivo da construção de uma sociedade mais
justa e solidária em Portugal."

E Tu? Que tens feito por uma sociedade mais justa e solidária em Portugal?


Nuno Cordeiro

sexta-feira, novembro 17, 2006

Instrumentalização de estudantes por Sindicatos


JS denuncia instrumentalização de estudantes por Sindicatos
A JS considera inaceitável que alguns Sindicatos tentem instrumentalizar os estudantes do ensino secundário para que estes os acompanhem nas suas reivindicações.

A JS acusa, ainda, a Fenprof de tentar compensar o fracasso da vigília dos professores em frente ao Ministério de Educação com uma manifestação de estudantes do ensino secundário.

Esta contestação foi pouco participada e não traduz o verdadeiro sentimento dos estudantes relativamente às aulas de substituição.
Os estudantes não criticam a bondade da medida mas sim a qualidade das aulas de substituição.

É inaceitável que ouçamos alunos dizer que têm professores que por não concordarem com a medida lhes digam “para fazerem o que quiserem”, desde que fiquem na sala de aula.

As aulas de substituição foram criadas a pensar nos estudantes e na qualidade da educação que recebem na escola pública. Lamentamos, por isso, que algumas comissões executivas de algumas escolas secundárias em vez de se esforçarem para que a implementação desta importante medida seja bem sucedida antes contribuam para a sua descredibilização junto dos estudantes.

Lisboa, 16 de Novembro de 2006

Gabinete de Comunicação da JS

terça-feira, novembro 14, 2006

Um Congresso que de apagado teve muito pouco

Artigo de Opinião no Jornal Oeste Online

Algumas vozes exprimiram numa antecipação errónea uma ideia completamente contrária sobre aquilo que foi verdadeiramente o XV Congresso Nacional do Partido Socialista. O conclave, que para alguns teve muito pouco para acrescentar à história do PS, foi em minha opinião um grande momento para discussão do trabalho realizado a nível governativo mas também teve espaço para olhar o pensamento ideológico do Partido. A despenalização da interrupção voluntária da gravidez rivalizou com a avaliação do trabalho do PS no Governo nos temas mais discutidos na reunião magna dos socialistas em Santarém.

Pode-se dizer que José Sócrates saiu de Santarém com uma aprovação esmagadora do PS face às políticas postas em práticas no Governo mas também com um voto de confiança do Partido para a implementação de algumas medidas que explicou no decorrer do Congresso: a aposta na educação de excelência, prometendo ainda mais mudanças no sector, alargando ao ensino superior as acções já concretizadas na matéria de educação; o aprofundamento do projecto europeu, uma maior cooperação europeia com o continente africano e uma verdadeira aplicação da Estratégia de Lisboa, são os pontos que serão abordados na presidência portuguesa da União Europeia; e por último, o anúncio do esforço do Governo em aumentar de forma mais ambiciosa o salário mínimo nacional até 2009.

A discussão à volta da despenalização da interrupção voluntária da gravidez atingiu o ponto alto quando Sócrates respondeu a Helena Roseta e a Manuel Alegre, dizendo que a despenalização ocorrerá apenas se o sim tiver mais um voto que o não, em contraposição com a opinião destes últimos que assumiram que o PS deveria legislar no Parlamento a despenalização, em caso de o referendo não ser vinculativo ou em caso de o não vencer. Mas também o Secretário-Geral da JS, Pedro Nuno Santos, na intervenção que fez durante a tarde de Sábado, apelou para o empenho dos socialistas na vitória do sim no referendo e que esse deveria ser o espírito do PS. Ainda sobre este tema, Sócrates referiu, com razão, que “em democracia ninguém pode estar convencido antecipadamente que vai ganhar. Partimos para este referendo não com a certeza da vitória, mas com a certeza de que esta causa merece a vitória”.

Concordo pessoalmente com Sócrates e com Pedro Nuno, porque não podemos partir para a luta com cenários de derrota ou com estratagemas de formas para subverter as regras do jogo democrático a meio caminho, muito menos pensar que está ganho, desmobilizando o eleitorado. Ao PS, à JS e aos defensores independentes da despenalização apenas resta a opção de convencer os portugueses acerca dos benefícios da vitória do sim no referendo e tudo fazer para que essa opção seja legitimada nas urnas e apenas nas urnas.

Quanto à restante intervenção do Secretário-Geral da JS, em que este referiu os problemas da população jovem na sua emancipação, nas dificuldades que tem para adquirir habitação própria, na grande problemática do emprego jovem – os falsos recibos verdes e a existência de estágios não remunerados – sem dúvida, juntou-se às intervenções que obtiveram maiores aplausos do Congresso na tarde de Sábado, obtendo inclusive o reparo de Almeida Santos “com uma juventude destas podemos estar descansados quanto ao futuro”.

De resto, há a referir o espírito aberto e corajoso de governantes como Correia de Campos, ao explicarem as suas opções políticas. Mas acima de tudo ficou claro que o rumo do PS é mesmo modernizar o país e que ser de esquerda é salvar o serviço nacional de saúde, é salvar o sistema de segurança social, é criar emprego e atrair investimento, é mudar o país e torna-lo mais competitivo através de uma formação e educação para todos e de qualidade. Ser do PS e ser de esquerda é dar um rumo de futuro a Portugal.

Tiago Gonçalves
Coordenador Concelhio da JS de Peniche
Secretário Federativo Distrital de Leiria da JS e do PS

sábado, novembro 11, 2006

Esclarecimento.

Gostaria que todos os leitores tivessem presente,que os textos da minha autoria, publicados neste Blog, são da minha exclusiva responsabilidade. Não devem pois ser tomados como posição quer da Federação, quer da JS, mas antes como tópicos para o debate que pretendem iniciar. Produzindo o debate, as opiniões e posições quer dos militantes da Federação de Leiria, quer dos restantes leitores.
Friso: os meus textos tem o objectivo de iniciar o debate livre de opiniões de todos os que o desejarem fazer. Obrigado.

Nuno Cordeiro

Plano Regional. Leiria.

"Garantida paragem do TGV em Leiria
Leiria vai ter uma paragem do TGV, faltando definir se a estação se localizará a poente ou a nascente da cidade, embora a opção poente seja a "mais indicada", disse ontem, quinta-feira, o vereador dos transportes, Fernando Carvalho (PSD).

Falando na reunião de Câmara, Fernando Carvalho disse ter recebido esta semana, da parte da RAVE - empresa responsável pela linha de alta velocidade -, a garantia de que o TGV terá uma paragem em Leiria.

"A opção Poente é a mais indicada, por questões ambientais e tendo em conta a proximidade à linha do Oeste", disse Fernando Carvalho, apontando como localização provável um corredor no eixo Leiria-Marinha Grande.

Quanto à hipótese da futura estação do TGV se localizar a leste da cidade de Leiria, o vereador, que esta semana participou no Congresso sobre "O Transporte Ferroviário de Alta Velocidade", considerou que teria "muitos problemas ambientais", nomeadamente na zona da Senhora do Monte."
in Região de Leiria,10/11/2006

Aparentemente parece-me ser uma boa notícia. A linha de alta velocidade poderá trazer enormes vantagens a qualquer ponto do país onde ela tenha estação. A confirmar-se esta notícia julgo que Leiria e a região Oeste poderão beneficiar imenso com a passagem e paragem do TGV. Mas, contudo, fica a dúvida, terão os nossos autarcas e empresários capacidade para saber aproveitar e tirar partido desta obra pública? Que tipo de "espaço"/"oportunidades" criará o TGV à nossa região?

Nuno Cordeiro

Porque será?

"Família brasileira integrada no projecto de combate à desertificação da Câmara de Vila de Rei diz que passou "meses de sofrimento""

"A 04 de Maio, 15 pessoas, entre adultos e crianças, foram recebidas em festa em Vila de Rei, após deixarem Maringá, uma cidade de 300.000 habitantes no estado do Paraná, para viverem em São João do Peso, aldeia nos arredores da sede de concelho.
O projecto da autarquia pretendia inverter a tendência de despovoamento do concelho, acolhendo imigrantes oriundos daquela cidade brasileira geminada com Vila de Rei para trabalhar em três lares de idosos, um projectado e dois em construção no município.
Na altura da chegada dos brasileiros, a presidente do município afirmou à Lusa que o objectivo do projecto passava por fixar no município 50 famílias brasileiras até final do mandato.
A polémica instalou-se logo nos primeiros dias, nomeadamente através de uma manifestação de cerca de seis dezenas de nacionalistas, promovida pelo Partido Nacional Renovador.

"Foram meses muito complicados, de muito sofrimento. As promessas da dona Irene Barata [presidente da Câmara de Vila de Rei] não foram de forma alguma cumpridas" disse hoje à agência Lusa Cecília Fraga, jornalista e ex-assessora de imprensa no Brasil.(..)
"Não vínhamos preparados para nada disto. Jamais teria trazido os meus filhos, teria vindo sozinha", disse, adiantando esperar da comunicação social a mesma atenção que foi dada à chegada das famílias, "pois é importante que se saiba toda a verdade".(...)
A família de Cecília Fraga é a terceira a abandonar Vila de Rei, indo fixar-se "próximo de Lisboa", segundo afirmou. (...)
Apesar das "deserções", a Câmara de Vila de Rei afirma ter cumprido tudo o que prometeu aos brasileiros e acusou-os, em comunicado enviado em Outubro às redacções, de falta de vontade de trabalhar.
Entretanto, a 20 de Outubro, a autarquia de Vila de Rei anunciou a suspensão, por tempo indeterminado, do projecto de repovoamento do concelho, embora a presidente de Câmara mantenha a intenção de lhe dar seguimento.(...)
O empresário Carlos Marçal queixou-se do fracasso do projecto e revelou que a iniciativa só lhe trouxe "prejuízos".
Apesar das críticas, Irene Barata recusou sempre o falhanço do projecto: "Não considero que tenha falhado. Foi mais uma nuvem, uma fumaça que se projectou sobre a iniciativa" disse a autarca, após a divulgação do comunicado da Câmara."

Agência Lusa
in www.rtp.pt

Absolutamente lamentável. Só assim pode ser considerado um acontecimento destes. A mim como Português, após leitura de uma notícia destas, assaltam-me um misto de indignação e vergonha. Vergonha como Português que sou. Este tipo de "barbaridades" não se fazem, ainda para mais a cidadãos estrangeiros. Num país conhecido pela simpatia e pelo "bom acolher" este tipo de situações não podem acontecer, afinal de contas é o nome e a "marca" Portugal que estão em causa.


Nuno Cordeiro

sexta-feira, novembro 10, 2006

Frases Curtas...

E o que dizer deste provérbio Chinês...?

Se os teus projectos forem para um ano, semeia o grão. Se forem para dez anos, planta uma árvore. Se forem para cem anos, instrui o povo.

Tudo uma questão dietética....

Greve. Durante dois dias tivemos alguns dos sectores públicos paralisados. Comecemos por analisar o Artigo 57.º da Constituição da República Portuguesa:
1. É garantido o direito à greve
2. Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve, não podendo a lei limitar esse âmbito.

Vamos então inventariar os motivos, os quais (estes) trabalhadores pretenderam defender com esta greve:
"a intransigência negocial do Governo", a lei da mobilidade, o congelamento das progressões nas carreiras, os aumentos salariais e o aumento das contribuições para a ADSE.
por Bettencourt Picanço
In Diário Digital/Lusa



De facto, é quase inacreditável. Uma questão: Esta é a função pública Portuguesa? Não, peço desculpa, devo estar equivocado. Não, é de todo impossível! Até porque a nossa função pública não consome o equivalente a 15,5% do PIB. Ou será que consome?!
Perdoai-me o tom irónico, mas na verdade, esta situação, só pode ser analisada com ironia e com bastante bom humor.
Em Portugal existe uma enorme disparidade social, é inequívoca a diferença entre trabalhador do sector privado e trabalhador do sector público. É inegável que o sector público tem privilégios desajustados à sua condição, mais, desajustados dada a sua posição relativa. Num país nas condições económicas como o nosso, não é mais suportável esta amplitude entre público e privado. A tendência, em qualquer economia é a diminuição da “barriga do Estado”. E são precisamente estas “células gordas” que ontem e hoje vimos protestar. E Porquê? Porque constataram que o “Dietético OGE 2007” concretizava finalmente os antídotos necessários para pôr em prática as receitas do “nosso” médico financeiro.
Obviamente que o desejável, utópico contudo, seria um equilíbrio entre ambos por via da equiparação, do sector privado ao público, isto é, a atribuição dos privilégios, de que usufrui o público, ao privado. Mas, como qualquer leigo percebe, isto seria impossível. Há então que equiparar ambos de outra forma. O funcionamento geral do sector privado parece-me justo e razoável. Pois bem, é este esquema de funcionamento que será importado para o sector público. Isto é, primeiramente acontece a planificação e gestão dos recursos humanos, de seguida extinguem-se as sobras, para depois implantar regimes e mecanismos que possibilitem o reconhecimento dos competentes e a penalização dos menos competentes, de modo a atingir-se uma verdadeira justiça, igualdade e mais ágil funcionamento em toda a máquina do estado e consequentemente sociedade. Assim, vejo eu, esta reforma em concreto. Já certas pessoas, preferem alinhar no jogo político, tentando arremessar areia aos olhos de todos nós, pregando o Sermão do coitadinho, do inocente e do injustiçado. Ora, conscientemente pergunto: como seria para estes senhores trabalhar numa comum empresa? Seria difícil viver sem ADSE paga por todos nós? Seria difícil viver sem progressões automáticas? Melhor, seria bastante difícil viver com o patrão presente, ao contrário do que acontece nos empregos do estado.


Por Nuno Cordeiro

Sem Palavras....

sábado, novembro 04, 2006

Referendo ao Aborto. Uma inevitabilidade democrática

Eis que foi aprovado no parlamento um novo referendo ao aborto. Aprovado pelos votos a favor do PS e do BE, marcado pela abstenção do PSD e votos contra do PCP, CDS e Verdes.
Contudo, este referendo deverá realizar-se num clima um tanto ou quanto tenso, por diversas razões, uma das quais visto ser um assunto do “campo da moral”, outra porque será o mote para a tentativa de captação de dividendos políticos de diversos partidos.
Este referendo realiza-se por uma razão principal: o facto de estar inscrito no programa de governo. Mas, mais do que item de programa, mais do que promessa, este referendo tal como qualquer outro é a Oportunidade. É a oportunidade de cada um de nós ter uma palavra directa e objectiva no campo político, ou seja na definição e tratamento de interesse público.
O referendo para se tornar vinculativo, o “sim” necessita de vencer por 50% + 1 voto, votando mais de metade dos eleitores. Há assim um enorme risco de este referendo não se tornar vinculativo. Este risco existe pela previsível (alta) taxa de abstenção. Por aqui poderá passar a batalha dos defensores do “sim” – “A Luta Contra a Abstenção”
Um referendo é um meio excelente de acção política, pois pode congregar e transparecer várias mensagens, dado que é a voz do Povo, e em democracia a sua vontade é tida em conta e vista como séria. Uma alta taxa de abstenção é (e deverá ser) interpretada pelo poder politico como um sinal de desinteresse e descontentamento. Ora, a existência de altas taxas de abstenção pode ser alvo de uma leitura muito peculiar. É lida como um “não” à forma de governo Democrática. Pode ser lida como uma vontade de inversão de regime. Revela a insatisfação perante este regime a vontade de o virar. Torna-se um falhanço do poder democrático, na medida que se torna inactivo.
De qualquer abstenção devem ser tiradas elações e lições. E embora este referendo não esteja assente numa base exclusivamente política há que tirar consequências politicas deste. Talvez este referendo venha a abrir novas reflexões, venha a colocar novas questões, questões essas que serão fruto da leitura mais óbvia dos resultados que este referendo possa vir a ter.

Aborto. Interrupção Voluntária da Gravidez até às 10 semanas. Ninguém é verdadeiramente a favor do aborto. Está em causa a despenalização e não a liberalização.
Obviamente que esta é uma questão de consciência. Nem tampouco é nossa intenção negá-lo.
É uma grande hipocrisia as alternativas por alguns apresentadas à IVG. Manobras legais para não prejudicar as mulheres que praticam o aborto?!!! Esta é, sem dúvida, a proposta mais absurda que poderia surgir, e só revela a hipocrisia destes. Seria tremendamente grave a abertura de uma excepção deste género na lei. Seria a abertura de um precedente que poderia dar origem a outras leituras e a outras reivindicações. Porque razão se deveria abrir um precedente nos casos de aborto e não também em outros casos? Que tipo de solução é esta?!
Para já, nesta discussão a igreja parece-me ter uma posição coerente. É contra qualquer tipo de aborto (nisto incluem-se os legais, ou seja, em caso de violação, má-formação do feto e perigo de vida para a mãe). Referi-me a coerente. Não a sensata. Penso que os casos de interrupção da gravidez tal como hoje são permitidos na lei, não são sequer discutíveis, constituem um princípio moral, que julgo ser absoluto. Contudo estou curioso e expectante. Quero ver atentamente a posição da Igreja neste debate público. Será que a igreja vai fazer campanha pelo “não”? Será bastante estranho que a igreja decida agora fazer campanha pelo “não”. Afinal se são contra qualquer forma de aborto porquê manifestarem-se apenas agora? A lei que permite o aborto já existe à vários anos, é no mínimo estranho a igreja iniciar agora a campanha “contra o aborto”. A igreja a ser correcta já tinha iniciado este debate à muito tempo. E iniciou? Não.

A IVG não será nenhum método contraceptivo. A IVG será a solução para inúmeros problemas, entre os quais o aborto clandestino.
Anualmente morrem milhares de mulheres devido à prática de aborto clandestino. O aborto é algo inevitável. Sempre se fez, faz-se e continuará a fazer-se. Temos duas opções claras e fáceis de entender:
1ª opção: Não à IVG. Logicamente, SIM ao aborto clandestino.
2ª opção: Sim à IVG. Logicamente NÃO ao aborto clandestino.


As hipóteses são claras e óbvias. Cabe-nos a nós permitir que a vontade da mulher seja cumprida, ora de forma legal, ou seja, em segurança e sem riscos, ora de forma ilegal, ou seja, de forma clandestina, horrorosa e com elevados riscos para a mulher.
Apelo a todos que decidam com base na vossa consciência. Sejam sensatos, e acima de tudo participem.

Nuno Cordeiro

quarta-feira, outubro 04, 2006

Site Federativo em obras...

Esclarecimento

Após uma surpresa que nos foi feita pelo Secretariado Nacional (SN), o nosso sítio foi substituído por um novo layout sem aviso nem agravo. Por tal facto, pedimos ao SN que fossem apuradas as devidas responsabilidades, uma vez que a Federação havia pedido uma integração no novo layout desde que fosse previamente avisada no sentido de se conseguir guardar a informação (que não era pouca) contida no site anterior.

Assim, e porque o pelouro da Comunicação quando se auto-propôs ao SN no sentido desta Federação ser a primeira a utilizar o novo layout entendeu-se necessário, face ao desaparecimento do sítio anterior, concentrar todas as forças num trabalho rápido de carregamento de conteúdos no novo sítio. Pedimos ao SN que o endereço fosse mantido, contudo, a nossa proposta não foi acolhida pelo SN, dado que era objectivo do SN uniformizar os endereços dos sítios alojados no servidor da Juventude Socialista.

É claro que podiamos, deviamos inclusivé, ter comunicado a todos os militantes e dirigentes da Federação o que se estava a passar e os factos ocorridos, os quais nos eram completamente alheios. Por outro lado, e depois de responsabilidades assumidas por quem não nos comunicou as alterações efectuadas, não nos interessou em momento algum continuar ou fazer qualquer batalha por encontrar mais culpas e culpados. Nesse sentido, lançou-se mãos à obra!

Houve, no entanto, outros contratempos, derivados de problemas técnicos do softwere que o SN adjudicou a um webmaster, o qual originou que entre outros erros, os nossos conteúdos andassem constantemente a ser sobrepostos por outros de outros utilizadores e sites inscritos no servidor da Juventude Socialista. Aí, dentro dos nossos conhecimentos, reportamos os erros todos ao SN, o qual agradeceu a nossa cooperação no sentido de resolver os problemas detectados no sistema.

Por último, poderás consultar o nosso sítio, no novo endereço, em http://www.juventudesocialista.org/federacaoleiria.

Demos, o nosso melhor, se não o tivessemos feito, não faria sentido existir este pelouro.

O Secretário Federativo da Comunicação,

Tiago Gonçalves

quarta-feira, setembro 20, 2006

Jantar-Convívio

Convite


Camaradas

Um dos problemas que a Distrital de Leiria da JS tem enfrentado ao longo dos últimos anos é a pouca mobilização e participação nas actividades organizadas seja por concelhias, seja pela distrital. Para nós, uma das origens do problema é não se estreitarem as relações de amizade entre os militantes de várias concelhias. Entendemos por isso que, numa fase em que acabam as férias, e nos preparamos para um sério combate (a IVG), seria ideal promovermos um encontro para discutirmos o que fazer com/na JS.

Assim, o Núcleo da Moita (Concelho da Marinha Grande) e a Federação Distrital da Juventude Socialista decidiram organizar um jantar-convívio, no próximo dia 29 de Setembro pelas 20 Horas na Cervejaria Camões em S. Pedro de Moel, com a presença do Secretário-Geral. Convidamos assim todos os militantes da tua concelhia a estarem presentes nesta iniciativa.

Confirmações até dia 26 de Setembro para os seguintes contactos:

Ana Filipa Soares: 964210032
João Melo Alvim: 934254327

Contamos com a presença de todos.


PS: O preço do jantar depende dos consumos.

sábado, agosto 19, 2006

@nima - Festa de Verão 2006 da JS de Peniche


A P @ R E C E !
Estás convid@da/o!

Continuamos a aguardar...

Se eu já tivesse escrito neste blog meia-dúzia de acusações, críticas e coscovilhices talvez já tivessemos tido uma montanha de respostas sobre a nova lei de financiamento das autarquias locais. Como não o fiz, continuo a aguardar pelo interesse de alguém. Vá pessoal, escrevam e opinem!

quinta-feira, junho 22, 2006

Novo Espaço no Blog

Concordas? Sim ou Não...

Em debate: Alterações à Lei das Finanças Locais


Queremos saber a vossa opinião! Pelo sim ou pelo não, participa!

Nota: Ficheiros de Apoio - Fornecidos pelo Grupo Parlamentar do PS - clica aqui para descarregares

De volta...

Depois de uma paragem forçada, devido aos exames, aos testes, a todo aquele cenário que é característico numa qualquer organização de jovens nesta altura do ano, é claro que digo isto, sem menosprezar todos aqueles que trabalham no dia-a-dia nas suas profissões e que não são estudantes e que também eles têm muita dificuldade em conciliar a vida profissional, familiar e o tempo de trabalho para a nossa organização.

Estamos de volta e em força.

Será que podemos contar contigo?

segunda-feira, maio 22, 2006

Sessões de Esclarecimento dos Candidatos a Secretário-Geral

Os candidatos a Secretário-Geral disponibilizaram-se a realizar sessões de esclarecimento aos militantes acerca dos seus projectos ao próximo Congresso Nacional.

A sessão do camarada Pedro Nuno Santos realizou-se no passado dia 5 de Maio, pelas 21 horas, na Sede da Federação em Leiria.

A vez da sessão do camarada João Tiago Henriques será no próximo dia 27 de Maio, pelas 15 horas, na Sede da Federação, em Leiria.

Para mais informações entra em contacto com as candidaturas respectivas.

terça-feira, maio 09, 2006

Temas para debate na Tertúlia «Portugal e a Europa: Que futuro?»

Avaliação da adesão de Portugal à UE

Os portugueses revelam, desde o início da integração, atitudes afectivas positivas relativamente à pertença de Portugal à UE. Ao longo dos últimos 20 anos, a percentagem de cidadãos nacionais que considera que a integração europeia é “uma coisa boa” foi sempre superior a 50 por cento. No início da década de 90 registaram-se os valores mais elevados de entusiasmo europeu em Portugal, tendo o auge sido atingido em 1991 – ano em que, em média, 78 por cento dos cidadãos nacionais considerava a integração europeia “uma coisa boa”. Este período foi imediatamente sucedido pela fase mais euro céptica da opinião pública portuguesa (1994-97). Desde 1998 até ao momento actual, apenas com ligeiras oscilações, cerca de 60 por cento dos portugueses partilha a ideia de que a UE é “uma coisa boa”.

Uma expressiva maioria de portugueses (70 por cento) sente-se orgulhosa de ser europeia, valor superior ao registado na média da UE (63 por cento). Ainda assim, os cidadãos nacionais sentem-se sobretudo orgulhosos de serem portugueses (89 por cento), não se distinguindo a este nível da média dos cidadãos da UE (87 por cento).


A Constituição Europeia após os referendos na Holanda e na França

No seguimento da rejeição por referendo do Tratado Constitucional pelos franceses e holandeses, podemos constatar que o apoio do conjunto dos europeus à ideia de uma constituição europeia aumentou ligeiramente face ao inquérito anterior, embora tal aumento esteja dentro da margem de erro. 63 por cento dos europeus desejam uma constituição europeia, enquanto há 6 meses apenas 61 por cento partilhavam esse sentimento. Pelo outro lado, os seus opositores diminuíram ligeiramente de 23 por cento, no semestre anterior, para 21 por cento. Passando para o caso português, vemos que o apoio à ideia de uma constituição também aumentou em Portugal, subindo de 59 para 63 por cento. Da mesma forma, o número de opositores aumentou 1 ponto percentual para os 13 por cento. A novidade passa pela redução dos que não sabem ou não respondem, que diminuíram, em Portugal, de 29 para 24 por cento. Mesmo assim, esta percentagem continua elevada face à média europeia (16 por cento).


O Alargamento da União

Em Portugal, os inquiridos continuam a exibir um maior apoio a um novo alargamento do que a média europeia. 55 por cento dos portugueses são defensores da entrada de novos países na União, enquanto apenas 25 por cento se opõem. Aqueles que não tem opinião em Portugal permanecem estáveis nos 20 por cento, 8 pontos percentuais acima da média europeia. Os países mais entusiastas de um novo alargamento são a Grécia (74 por cento), a Eslovénia (74 por cento) e a Polónia (72 por cento). Inversamente, os países que rejeitam maioritariamente a entrada de novos países são o Luxemburgo (63 por cento), a França (60 por cento), a Áustria (60 por cento), a Alemanha (59 por cento), e a Finlândia (51 por cento).

A possibilidade da adesão da Turquia à UE é rejeitada por 55 por cento dos inquiridos, o que constitui um aumento de 3 pontos percentuais face ao semestre anterior (52 por cento). Também se registou uma diminuição nos apoiantes da entrada da Turquia na União, que baixaram dos 35 por cento para 31 por cento. A oposição à entrada da Turquia também parece estar para além da clivagem velhos/novos Estados-membros, visto que os 10 novos Estados-membros também rejeitam maioritariamente essa possibilidade (44 por cento de oposição contra 38 por cento de apoio).
Para além da Turquia, existem 5 outros países cuja entrada é mais rejeitada do que apoiada: a Albânia (50 por cento), a Sérvia-Montenegro (44 por cento), a Bósnia-
Herzegovina (43 por cento), a Ucrânia (43 por cento de rejeição) e a Macedónia (42 por cento). Por contraste, a Suiça e a Noruega aparecem destacadas como os países 42
que os europeus mais queriam que fizessem parte da UE, ambos com 77 por cento de
apoio à sua entrada.

Tal como já acontecia no inquérito anterior, os portugueses continuam a apoiar maioritariamente a entrada da Turquia na UE, embora por uma pequena margem. 40 por cento dos inquiridos apoia a entrada desse país, enquanto 38 por cento a rejeita. Contudo, em relação aos resultados do semestre anterior, os apoiantes da entrada da Turquia sofreram uma redução de três pontos percentuais e os opositores subiram cinco pontos percentuais. Aqueles que não sabem/não respondem cifram-se, em Portugal, nos 22 por cento, tendo caído dois pontos percentuais face ao anterior inquérito, sendo ainda 8 pontos percentuais mais elevados do que a média europeia.Em relação a todos os países, confirma-se a já reportada tendência dos portugueses não rejeitarem maioritariamente a entrada de nenhum país na UE.

In Eurobarómetro - Outono de 2005

Sites Europeus


Dia da Europa

sábado, maio 06, 2006

Estudo feito à população jovem

Foi desenvolvido um estudo, pelos professores Pedro Ferreira e Pedro Silva, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, relativo ao Associativismo Juvenil e à Cidadania Política da população jovem portuguesa. Um trabalho interessante que contamos a breve trecho analisar aqui e noutros locais de discussão da estrutura.

Podes, entretanto, consultá-lo. Para isso, clica aqui.

quinta-feira, maio 04, 2006

Dossier de Candidatura à organização do XV Congresso Nacional

A JS/Caldas da Rainha disponibizou para consulta, no seu blog, alguns excertos daquilo que compõe o seu dossier de candidatura ao XV Congresso Nacional da Juventude Socialista.

Clica aqui para acederes

sábado, abril 29, 2006

sexta-feira, abril 28, 2006

Eleições para o Presidente da Federação do PS/Leiria

No passado dia 21 de Abril, a Distrital de Leiria do Partido Socialista foi a votos. Os militantes do PS, entre os quais muitos militantes da JS, foram chamados a decidir sobre o futuro da sua estrutura distrital e acreditamos que em consciência o fizeram. De um acto eleitoral participado, resultou a eleição do camarada João Paulo Pedrosa, da Marinha Grande, para o cargo de Presidente da Federação Distrital de Leiria do PS.

Tendo bem presente a relação de especial colaboração com o PS, a Juventude Socialista e a sua Federação Distrital, não podem deixar de demonstrar a sua inteira disponibilidade institucional para continuar a cooperar com o PS e, se possível, aprofundar essa cooperação, sempre com respeito pela autonomia institucional.

Por último, felicitamos o candidato vencedor, fazendo votos dos maiores sucessos para o exercício das funções.

quarta-feira, abril 26, 2006

Recortes de Imprensa: Nova descarga poluente na Ribeira dos Milagres

in Diário de Leiria - 24.04.2006

A Ribeira dos Milagres, no concelho de Leiria, foi alvo, na noite de sábado, de uma descarga de efluentes de suinicultura, alertou um elementos da Comissão de Ambiente e Defesa daquele afluente do Rio Lis.
José Carlos Faria disse à Agência Lusa que a Ribeira registou uma "grande quantidade de dejectos e espuma".
"Ao princípio, ainda pensámos que o cheiro vinha de uns tanques aqui perto, mas depois fomos ver a ribeira e verificámos que era mais um atentado", acrescentou este responsável da Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres (CADRM).
José Carlos Faria apresentou uma nova queixa na GNR, a quarta denunciada pela CADRM desde 28 de Março.
A descarga poluente de sábado é a segunda desde o dia 15 do corrente mês. Os populares da freguesia dos Milagres contestam as sucessivas descargas de dejectos naquela ribeira e exigem a sua despoluição, pelo afixaram cartazes ao longo das margens.
Entretanto, no mês de Março, a CADRM enviou uma petição ao Parlamento Europeu, com o objectivo de saber se as obras de despoluição da bacia do Lis serão "efectivamente inspeccionadas" por aquele organismo.
A Ribeira dos Milagres tem sido palco, ao longo dos últimos anos, de grandes descargas de efluentes suinícolas, situação que se espera fique resolvida no âmbito do projecto de despoluição da bacia hidrográfica do Rio Lis.

JS de Leiria solidária com Comissão

A descarga na Ribeira dos Milagres levou a Juventude Socialista (JS) de Leiria a mostrar, este fim-de-semana, a sua "solidariedade com as populações que têm vindo a ser sucessivamente afectadas por esta triste saga", considera. Em comunicado, a JS lamenta a "irresponsabilidade de uns quantos que destroem, de forma criminosa e irresponsável, o património ambiental", defendendo como "prioridade" a resolução do problema e apelando às autoridades competentes que "reforcem os mecanismos de vigilância e de punição sobre os autores de tão indignos atentados à saúde pública".
No documento, a JS reconhece o papel da CADRM, "de atenta e denunciadora destes casos, louvando o envolvimento das populações na defesa do que lhe é precioso".
"Entendemos que, apesar de se revelar necessário encontrar uma resposta para as necessidades das suiniculturas, até devido ao seu impacto económico, não podemos descurar a defesa dos interesses e do bem-estar da população", salienta.

terça-feira, abril 25, 2006

Líder da JS/Peniche discursa em Sessão Comemorativa do 25 de Abril da Assembleia Municipal de Peniche

Tiago Gonçalves no uso da palavra«O povo que às ruas veio dar ânimo e força aos soldados ansiava uma mudança no nosso país. É a este mesmo povo que devemos, com empenho e dedicação, prestar os nossos melhores serviços para que a esperança vença sempre o medo»

Foi com estas palavras que o deputado municipal do PS e líder concelhio da JS terminou a declaração política do grupo do Partido Socialista, na sessão evocativa do 25 de Abril da Assembleia Municipal de Peniche.

Tiago Gonçalves alertou para o facto de poucos jovens conhecerem correctamente a história, mas sobretudo, os próprios princípios que estiveram por trás da revolução dos cravos.

Chamou igualmente à atenção dos presentes para que somente com responsabilidade se poderá obter junto dos cidadãos uma maior credibilidade para o sistema democrático.

Para consultar o discurso na íntegra, clique aqui.

25 de Abril


A melhor forma de agradecermos aos capitães de Abril é comemorá-lo especialmente hoje e todos os dias.

quarta-feira, abril 19, 2006

Assembleia Geral da ANJAS e Seminário "A Reforma do Estado"

Vai realizar-se em Abrantes, no próximo dia 29 de Abril (Sábado), com início às 10 horas, uma reunião da Assembleia Geral da ANJAS (Associação Nacional de Jovens Autarcas Socialistas) e terá como objectivo a eleição dos órgãos desta associação. A realização dos actos eleitorais está prevista para as 10h20m e a tomada de posse para as 11h10m.

Durante a tarde, decorrerá um Seminário subordinado ao tema "A Reforma do Estado", no qual haverá dois paineis, sendo o primeiro referente à "Reorganização Territorial das Freguesias e Municípios" que contará com a presença de Eduardo Cabrita (Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local) e o segundo painel terá como tema a "Redefinição das Políticas Territoriais" e contará com a presença de Filipe Batista (Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro).

A Sessão de Encerramento está prevista para as 18h30m e contará com a intervenção de Miranda Calha (Secretário Nacional do PS para as Autarquias), do novo presidente da ANJAS, de Nelson Baltasar (Presidente da Câmara Municipal de Abrantes), de Jorge Lacão (Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros) e de Pedro Nuno Santos (Secretário-Geral da JS).Para descarregar o programa, em formato .pdf, clica aqui.

I Encontro da ONESES

O I Encontro da Organização Nacional de Estudantes Socialistas do Ensino Superior, realizar-se-á nos dias 22 e 23 de Abril na Covilhã e que lançará o debate sobre a participação da estrutura no Ensino Superior e também abordará as problemáticas associadas ao Processo de Bolonha. A Sessão de Encerramento será presidida por Mariano Gago (Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e ainda por Pedro Nuno Santos (Secretário-Geral da JS). Para poderes participar inscreve-te já em oneses@juventudesocialista.org.

Para mais informações, consulta http://www.juventudesocialista.org/section.tech?id=231.

quarta-feira, abril 05, 2006

Governo lança Programa Nacional de Juventude

O Programa Nacional de Juventude tem como área prioritária de actuação proceder a um rigoroso diagnóstico da realidade e dos principais problemas da população jovem portuguesa e contribuir para a definição dos vectores transversais prioritários na Política de Juventude para o período 2007-2013. Pretende-se que seja um instrumento político de referência para o Governo e para todas entidades públicas e privadas com responsabilidade na área da Juventude.

O Programa Nacional de Juventude resulta da aprendizagem dos desafios e oportunidades que constitui o trabalho já desenvolvido no plano internacional, designadamente ao nível da União Europeia.

Ao longo do Programa vai proceder-se à actualização de um estudo estatístico por parte do Observatório Português da Juventude, em parceria com o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a realização de jornadas e seminários em todo o país para abordagem dos vários aspectos das políticas de juventude e a criação de um espaço – site - na Internet que permita aos jovens portugueses acompanhar o desenvolvimento do Programa e contribuir com opiniões e sugestões.

O Programa Nacional de Juventude começa em Março e prolonga-se até Outubro de 2006, terminando com a realização de uma Conferência Nacional durante a qual se apresentará um documento síntese das prioridades para as políticas públicas de juventude.

Serão abordados os seguintes vectores:
. Ambiente;
. Participação e Associativismo;
. Cultura;
. Emancipação Jovem – Educação, Habitação, Emprego, Formação e Empreendedorismo;
. Estilos de Vida Saudáveis;
. Criação e Investigação/Inovação;
. Voluntariado e Promoção da Cidadania;
. Portugalidade e Identidade;
. Politica Europeia de Juventude.

segunda-feira, abril 03, 2006

Aviso à navegação...

Ainda não houve qualquer contributo recebido para o Boletim Informativo. Voltamos a apelar ao espírito interventivo dos camaradas para que voluntariamente nos façam chegar alguns contributos. Obrigado.

I Torneio Primavera Inter Concelhias em Futsal

Na semana em que se celebra a Saúde (2 a 8 de Abril), a Juventude Socialista (JS) de Pedrógão Grande adere a esta causa através da realização de um Torneio de Futsal Inter-Concelhias.

Este evento, denominado 1ºTorneio Primavera Inter-Concelhias da JS terá lugar no próximo dia 8 de Abril, pelas 14 horas, no Pavilhão Gimnodesportivo de Pedrógão Grande.

Com confirmação assegurada destacam-se, para além da anfitriã, as Concelhias da JS de Coimbra, Leiria, Peniche, Nazaré, Pombal e Castanheira de Pera.

Além do entretenimento e convívio entre os Jovens Socialistas de vários concelhos do Distrito de Leiria e Coimbra, a JS de Pedrógão Grande pretende com esta iniciativa incentivar a prática da actividade desportiva por esta ser fundamental para a Saúde.

Após o Torneio, previsto para as 20 horas, a JS Pedroguense vai realizar, num restaurante da vila de Pedrógão Grande, um Jantar de Confraternização entre os participantes.

Segundo Diogo Coelho, Coordenador da JS Pedroguense “esta jornada desportiva tem como objectivo criar e fortalecer laços de amizade entre as várias estruturas que vão estar presentes e simultaneamente promover a prática desportiva e de uma vida saudável pois estas constituem verdadeiras bandeiras para a JS”.

sábado, março 25, 2006

IVG e Regionalização voltam à ordem do dia...

Interrupção Voluntária da Gravidez

O PS vai apresentar a 15 de Setembro um novo projecto de resolução propondo a realização de um referendo nacional sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez. A iniciativa foi anunciada ontem formalmente por Alberto Martins durante a abertura das jornadas parlamentares do PS, que decorrem em Viseu. O líder parlamentar socialista referiu que o seu partido "cumpre o último passo do seu compromisso eleitoral: dar de novo voz aos portugueses, nos exactos termos do referendo que teve lugar há mais de oito anos, então com resultados não vinculativos".

Regionalização

O PS assume então particular importância uma desconcentração de serviços com base nas Regiões Plano, sendo certo que estas se devem transformar em espaços polinucleados, evitando a ideia de novos centralismos regionais e afirmando mesmo que algumas soluções que a tecnocracia denomina de “antieconómicas” devem ser assumidas, simplesmente porque as realidades sociais se lhes hão-de sobrepor. É, afinal, em questões tão essenciais como esta que o Partido Socialista se distingue do pensamento liberal que caracteriza a direita portuguesa.
Segundo o que é avançado pelo Grupo Parlamentar "O Governo e o Grupo Parlamentar apoiam esta regionalização territorial que antecede a regionalização política. E será esta, a regionalização política, a única que constitucionalmente pode mudar a actual organização administrativa do país, desempenhando os Governos Civis um papel significativo nesta transição".

terça-feira, março 21, 2006

Boletim Informativo da Federação

Como é do conhecimento de todos, no passado Sábado a Comissão Política Federativa entendeu, aprovar por unanimidade, a proposta do presidente da Federação no sentido de realizar uma remodelação ao Secretariado Federativo. Em consequência disso, vários pelouros viram alterados os seus dirigentes e outros foram criados. Nesse rol de acontecimentos e decisões, o pelouro da Comunicação não foi excepção.

Por isso, no âmbito deste pelouro, algumas alterações e medidas serão adoptadas. A criação e edição do boletim informativo da Federação é uma delas.

Em cumprimento da moção vencedora na última Convenção Federativa, o boletim informativo será uma realidade em breve.

Contamos para isso com a colaboração e empenho activo de todos, sejam eles dirigentes concelhios, federativos ou militantes.

Assim, cada um poderá desde já enviar para coordenador@jspeniche.org os seus contributos! No entanto, pretendemos formar uma Equipa responsável pela edição do nosso boletim. Envia também um mail a manifestar a tua disponibilidade!

Eis, uma lista de ideias para contributos, que poderás enviar:

  • Notícias das Concelhias e Núcleos
  • Recortes de Imprensa sobre a JS publicados em jornais locais e regionais (de preferência digitalizados)
  • Textos de Opinião
  • Dicas
  • Agenda de Eventos e Iniciativas
  • Fotografias
  • Cartoons

Venham daí as vossas colaborações! Toca a mexer! Contamos contigo.

domingo, março 19, 2006

XV Congresso Nacional

A Comissão Nacional da JS, reunida em 19 de Março, em Espinho, deliberou marcar o XV Congresso Nacional da JS para os dias 14, 15 e 16 de Julho, em local a oportunamente a COC deliberar.

Foi igualmente aprovado o Regulamento do XV Congresso Nacional da Juventude Socialista, e que dele consta os seguintes prazos:

- Entrega de Moções Globais de Estratégia e Propostas de Alteração aos Estatutos - até 31 de Maio (junto da COC)

- Entrega de Moções Sectoriais - até 15 de Julho (junto da COC)

- Assembleias Eleitorais para Eleição de Delegados ao Congresso - 22, 23, 24 e 25 de Junho

- Envio de Requerimento à COC no caso das Concelhias sem Órgãos Eleitos subscrito por um número não inferior a 10% dos militantes - até 14 de Junho

Foi igualmente estabelecido que o universo eleitoral será composto por um número proporcional de delegados eleitos em cada concelhia, conforme os termos seguintes:

Até 100 militantes - 1 delegado;
De 101 a 200 militantes - 2 delegados;
De 201 a 300 militantes - 3 delegados;
E assim sucessivamente.

Contamos entretanto divulgar mais informações sobre o XV Congresso Nacional à medida que elas sejam disponibilizadas aos órgãos federativos.

De referir igualmente que a Federação Distrital de Leiria da JS, esteve representada formalmente na reunião do órgão pelo Secretário Distrital Ricardo Raminhos, e ainda contou com a participação de uma grande delegação vinda de diversos pontos da distrital e que era composta pelos camaradas João Melo Alvim, Ana Ribeiro, Nuno Bernardes, Rui Zeferino e Ângelo Marques, na qualidade de Comissários Nacionais, Diogo Coelho, na qualidade de Comissário Político Nacional, Nuno Pereira, na qualidade de Representante da JS à Comissão Nacional do PS, e Ivo Faustino, Tiago Gonçalves e Tito Santos, na qualidade de Comissários Políticos Distritais.

sexta-feira, março 17, 2006

Contrato Primeiro Emprego II

O Contrato Primeiro Emprego continua a provocar uma onda de contestação, a propósito das suas consequências quanto ao futuro laboral dos Jovens. Para já, e começando pela definição, pode-se encontrar a definição do CPE aqui. A comunicação social portuguesa, na minha opinião, já escolheu um lado da trincheira, pelo que não me parece que se possa garantir a isenção.

Percebe-se bem o receio dos jovens, nomeadamente no que toca à precarização dos laços laborais bem a ausência de uma "almofada" (sem contar com o subsídio de desemprego) com o fim do contrato, que pode, relembre-se, ocorrer sem necessidade de se invocar um motivo justificativo.

Por outro lado, há outros argumentos, principalmente no que toca ao facto destes mecanismos poderem provocar uma diminuição do desemprego jovem (elevadíssimo em França), muito bem explanados aqui.O que é certo é que esta discussão, se o CPE for aplicado em França, rapidamente alastrará.

Estou curioso para ver como Portugal reagirá. Como profissional liberal, obviamente que não afasto a possibilidade de aceitar esta "revolucionária" alteração. Pelo menos poderá pôr fim a muitas situações que por aí se vivem. Por outro, temo, uma vez que temos mais patrões que empresários, um uso completamente obtuso destes mecanismo. No entanto, neste momento interessava-me mais a discussão.

João Melo Alvim

terça-feira, março 14, 2006


Todos os candidatos às últimas autárquicas que sejam militantes da JS, se estiverem interessados, podem juntar-se à Associação Nacional de Jovens Autarcas Socialistas (ANJAS). Para tal só têm que imprimir a ficha, preencher, assinar e enviar para Sede Nacional da Juventude Socialista, nº24, 1ºdto, 1250-193 Lisboa.

segunda-feira, março 13, 2006

Comissão Política Distrital

Camaradas

Venho dar conta que foi convocada uma Comissão Política Distrital extraordinária para o próximo dia 18 de Março, pelas 15 horas, na sede Distrital (Leiria).

Esta reunião foi convocada ao abrigo do 37º, nº3 dos Estatutos, uma vez que a eleição do novo Secretariado, até por uma questão de legitimar o órgão e os seus membros deveria realizar-se o mais urgentemente possível, por impossibilidade de assegurar data de realização no fim-de-semana seguinte (24 e 25), mas também por causa das eleições nas concelhias do PS. Por outro lado, por haver um assunto a tratar relativo ao Congresso Nacional, assunto central na Comissão Nacional do dia seguinte em Espinho, entendeu-se marcar em definitivo a CPD para dia 18 de Março.

Ordem de trabalhos:
1 - Informações
2 - Eleição do secretariado
3 - Congresso Nacional
4 - Outros assuntos

A convocatória será concretizada por e-mail e por sms, dada a urgência inerente a este assunto. Agradece-se a comparência de todos os militantes membros do órgão e de qualquer outro interessado.
João Melo Alvim
Presidente da Federação Distrital de Leiria da Juventude Socialista

Contrato Primeiro Emprego

E se o Governo apresentasse uma alteração legislativa quanto ao Código do Trabalho, apresentando uma espécie de Contrato de Primeiro Emprego (tal como em França), onde se estabelecia que os jovens com menos de 26 anos, em empresas com mais de 20 trabalhadores, estariam sujeitos a um "período de consolidação" de dois anos, durante o qual o jovem empregado poderia ser despedido sem invocação de motivo ou sem indemnização?

O que pensam de uma proposta com estas características genéricas: algo de realista ou uma machadada nas aspirações dos jovens?

quarta-feira, março 08, 2006

Novas Fronteiras


Clicar na imagem para mais informação.

sábado, março 04, 2006

Ponto de ordem

1. Em breve teremos uma Comissão Política Distrital para votar o novo Secretariado. Provavelmente será convocada, tal como os estatutos prevêm, por SMS. Apesar do que foi dito na última CPD, esta poderá ser realizada, por uma questão de comodidade, em Leiria, estando a próxima (daqui a 3 meses sensivelmente) prometida a Peniche. Todos, membros ou não, da CPD estão convidados a estar presentes. Divulgaremos aqui, oportunamente, a data definitiva.

2. Os temas que estão aqui abordados não reflectem a exclusividade da actuação da Distrital. Há outras questões, principalmente a nível social que merecem toda a atenção. Por isso participem, comentando e levantando questões que, na vossa opinião, enquanto militantes (ou não), tenham relevo. Repete-se, apesar de estarmos com estes temas para discussão, todo o resto é válido.

3. Para que não restem dúvidas, há que fazer um ponto de ordem dentro do ponto de ordem. As estruturas políticas têm sempre formas de viver muito próprias. Há sempre quem trabalhe e quem não trabalhe. Há sempre quem queira fazer bem e acabe por fazer mal. Há quem queira chegar longe sem se preocupar com o que está perto. E depois há quem pense que é imprescindível. Para a JS, somos todos parte de algo e nada mais. Assim como estamos à frente, podemos desaparecer. Assim como estavamos na inactividade, acabamos a liderar um processo. Mas para fazermos a diferença, temos que trabalhar. Juntos. Em equipa, onde a agenda - essencialmente - é feita do presente, e do futuro político e não do futuro aparelhístico. Se alguém ganhar alguma coisa com o processo, demonstra apenas que trabalhou e a estrutura beneficia disso. É essa a realidade e não outra. Compromisso, disponibilidade e vontade fazem uma equipa onde a lealdade tem que ser nota dominante. Muitas vezes na JS contemporizamos, porque "compreendemos". Mas, neste momento, só há que compreender que há gente que quer trabalhar. E há gente que tem trabalhado. E para o futuro, a opção é clara: ou se trabalha ou teremos pena...

Europa

Que fazer
... com isto?
... nisto?
... a partir disto?

Que futuro em termos de mercado laboral?

Daniel Bessa, ex-ministro da Economia do 1º Governo de António Guterres, propõe algumas medidas para melhorar a consolidação orçamental em Portugal. Entre elas está o fim do salário mínimo e do subsídio de desemprego (a entrevista completa aqui).

A tendência europeia é da flexibilização do mercado de trabalho, com implicações importantes no que toca aos mais jovens. Com efeito, há quem preconize que, em breve, existirão contratos de trabalho a termo generalizados (já os há, mas desta vez com a agravante de, sem motivo justificativo, isto é, despidos da sua excepcionalidade), o que tornará ainda mais precária a situação laboral de milhares de jovens.

Neste momento, e sem entrar em radicalismos ou na defesa de dogmas há que pensar toda a questão da inserção na vida activa: a educação e a formação profissional dos jovens é adequada? Mais segurança laboral assegura um futuro melhor, em termos de qualidade profissional? As questões conexas com o trabalho (formação, segurança social, funcionamento do mercado) e a forma como afectam a vida profissional? Competitividade e produtividade: ilusões ou possibilidade?

O Futuro?

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Comissão Política Distrital

No próximo dia 25 de Fevereiro, pelas 15 horas, na Nazaré.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Constatações

Em política o que conta é o carácter - não os caracteres.

João Miguel Tavares, Diário de Notícias

Qualquer pessoa percebe que a luta política cai, não raras vezes, em aspectos mesquinhos e, sobretudo, pessoais. Por isso é que se nota um gradual afastamento dos cidadãos da política e da participação em actos eleitorais.

Agostinho Branquinho, Jornal de Notícias