sábado, março 04, 2006

Que futuro em termos de mercado laboral?

Daniel Bessa, ex-ministro da Economia do 1º Governo de António Guterres, propõe algumas medidas para melhorar a consolidação orçamental em Portugal. Entre elas está o fim do salário mínimo e do subsídio de desemprego (a entrevista completa aqui).

A tendência europeia é da flexibilização do mercado de trabalho, com implicações importantes no que toca aos mais jovens. Com efeito, há quem preconize que, em breve, existirão contratos de trabalho a termo generalizados (já os há, mas desta vez com a agravante de, sem motivo justificativo, isto é, despidos da sua excepcionalidade), o que tornará ainda mais precária a situação laboral de milhares de jovens.

Neste momento, e sem entrar em radicalismos ou na defesa de dogmas há que pensar toda a questão da inserção na vida activa: a educação e a formação profissional dos jovens é adequada? Mais segurança laboral assegura um futuro melhor, em termos de qualidade profissional? As questões conexas com o trabalho (formação, segurança social, funcionamento do mercado) e a forma como afectam a vida profissional? Competitividade e produtividade: ilusões ou possibilidade?

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