terça-feira, dezembro 19, 2006

PARES – Um Programa para um futuro melhor


Artigo de Opinião no Jornal Oeste Online

No passado dia 9 de Dezembro, a cidade de Leiria assistiu à apresentação da primeira fase de resultados do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, da responsabilidade do Governo da República, na qual participou o Primeiro-Ministro, José Sócrates, e o Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, José Vieira da Silva.

Este programa, que visa investir, em 2007, 185 milhões de euros na criação de novos equipamentos e respostas sociais, com apoio de comparticipação pública no valor de 92 milhões de euros, tendo também como resultado, a criação de 4500 postos de trabalho.

No âmbito do distrito de Leiria, foram aprovados 31 novos equipamentos, 56 novas respostas, totalizando 1839 novos lugares, o correspondente a um investimento total de 19,8 milhões de euros, com uma comparticipação pública de 9,6 milhões de euros e projectando-se a criação de 529 novos postos de trabalho.

Mais concretamente, este programa tende em vista apoiar a criação de equipamentos no âmbito da infância, do apoio a pessoas com deficiência e a idosos. Concretamente, o concelho de Peniche, que em 2004 se mantinha com uma taxa de cobertura de creches e amas entre os 12 e os 24%, com este programa, verá a sua taxa elevada para o intervalo dos 35% a 50%, uma subida de dois patamares, num esforço magnífico da iniciativa privada e pública, numa subida importante e consciente da importância da infância para o futuro do país.

No âmbito do apoio a idosos, nomeadamente lares de idosos, o concelho de Peniche, em 2004 tinha uma taxa de cobertura de 4 a 8%, e com a aplicação dos fundos do programa verá a taxa elevar-se para o patamar seguinte, fixando-se entre os 8 e os 12%.

Este esforço conjunto, do Governo e das Instituições de Solidariedade Social, traduzir-se-á num grande benefício para as famílias, porque responde às suas necessidades, mas também num contributo para a melhoria da qualidade de vida de todos aqueles que irão utilizar as respostas a criar.

É por isso que não tenho vergonha de afirmar que este Governo é de Esquerda, porque procurou, mais uma vez, olhar para o Social, num combate pela diminuição das desigualdades sociais e pela melhoria da vida dos cidadãos. Este é mais um desafio deste Governo por Portugal e pelos Portugueses.

Tiago Gonçalves
Coordenador Concelhio da JS de Peniche
Secretário Federativo Distrital de Leiria da JS e do PS

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Aos amigos do "Não"...

Caros amigos, apoiantes do "não", e cara "máquina" que enches os nossos ouvidos, visão e mail com campanha anti-legalização:
Bem sei que a vossa luta é "garrida". Também sei, e já percebi, que a vossa luta não é de razões mas antes de emoções. Só assim justifico todas aquelas imagens, e montagens, de bonecos mutilados (Nenuco, será assim?) , bébés com vinte e muitas semanas falecidos (PS: não é bonito o recurso a imagens de abortos naturais, que podem ocorrer a qualquer momento desde as 0 às 36 semanas). Sugeriam que repensassem a vossa campanha, coisas banais, como por exemplo o indicar das verdadeiras legendas das imagens, o indicar das fontes, etc..
Nessa vossa campanha surgem as vossas maiores deficiências, na falta de argumentos lógicos e racionais fazem uso do recurso ao sensacionalismo e uso do recurso às emoções, e quando tentam apresentar argumentos racionais, dada a sua debilidade (dos argumentos!) cometem certas imprecisões. Senão Vejamos:
Típico prospecto, panfleto/mail campanha anti-IVG:
I Imagem de um bébé todo cortado, nos mais extremistas, nos mais centristas, bébé no útero da mãe
II Parafenália de testemunhos de mulheres que já abortaram
III Parafenália de argumentos com base no valor da vida humana
IV Tentativa de correlacionar a mulher que aborta com criminosos
V 1/2 Dúzia de argumentos (estes não assentes numa base emocional) tais como:

(Leiam com atenção:)
- O Aborto provoca inúmeros males e deficiências na mulher, pondo em risco a sua vida, provocando sérios danos nos órgãos sexuais e reprodutivos da mulher
- O Aborto tornar-se-á num método contraceptivo, havendo mulheres que abortarão múltiplas vezes, preferindo o aborto a outro método contraceptivo

Cá para mim, há aqui algo que não faz muito sentido... Vamos ler outra vez estes argumentos.... Leram? Pergunto eu: se o aborto provoca assim tantos danos porque razão têm estes senhores receio que ele se torne num método contraceptivo?


Nuno Cordeiro

sábado, dezembro 16, 2006

Recortes de Imprensa - IVG

Recentemente o camarada Ricardo Raminhos fez-nos chegar alguns recortes de imprensa, nomeadamente do Público, onde estão publicadas certos pontos de vista, opiniões e resoluções relacionadas com a Despenalização Voluntária da Gravidez.
Apresentá-los-ei, tentando resumir e sintetizar ao máximo, para uma melhor compreensão de todos. Bem sei que pela sua dimensão e extensão se tornam pouco atractivos à leitura e consulta, mas acreditem, vale a pena ler estes extractos pois serão importantes para a nossa formação crítica acerca desta questão.


Clínicas para IVG "vão aparecer como cogumelos"
"Se a despenalização do aborto for aprovada, como espero que aconteça, é óbvio que as clínicas privadas, que hoje fazem abortos em Portugal [clandestinamente], pedirão a sua legalização e surgirão outras, nomeadamente de organizações de solidariedade social e organizações não governamentais". O hipotético cenário é traçado por Luís Graça, presidente do conselho da especialidade de Ginecologia-Obstetrícia da Ordem dos Médicos, que nota que actualmente existem já "dezenas" de clínicas que funcionam clandestinamente no país e dispõem de "condições aceitáveis" para a prática de interrupções voluntárias de gravidez (IVG).

Convencido de que não serão os hospitais do Serviço Nacional de Saúde a resolver o problema do aborto, Luís Graça, que é também director do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, acredita que, caso vença o "sim" no referendo sobre a despenalização, não se colocarão problemas de resposta.(...)

As clínicas privadas "vão aparecer como cogumelos", antecipa. Prevê mesmo que até serão "mais do que as necessárias", o que possibilitará uma concorrência e a descida de preços, que actualmente podem ascender aos mil euros em Portugal. (...)
Mais do dobro do que se paga na maior parte das clínicas espanholas.

(...) Mas nos hospitais os casos passam todos pelo crivo das comissões de certificação de IVG previstas na regulamentação posterior da lei. Uma exigência que, segundo Luís Graça, não atrasa a apreciação dos pedidos que, no Santa Maria, têm resposta em cinco dias, no máximo. E, se não são muitos os casos de IVG legais efectuados ali (cerca de oito dezenas, em 2005), também não são muitas as rejeições, uma vez que há uma triagem prévia na consulta de medicina materno-fetal.
Um situação que não acredita poder vir a alterar-se radicalmente no futuro. "Os hospitais não têm vocação para fazerem abortos a pedido", defende, notando que as IVG, em países como Espanha, Inglaterra, Holanda, Suécia, são efectuadas basicamente em clínicas privadas e locais patrocinados por organizações sociais. "Não cabe na cabeça de ninguém inundar com estes casos os hospitais que já não conseguem dar resposta em tempo útil a outras situações. A vocação dos hospitais é tratar doentes". Alexandra campos

Porquê tanta energia contra preservativos em vez de contra a guerra do Iraque?

SimFrances Kissling é a presidente dos Católicos pela Livre Escolha e chegou a ser noviça durante um ano. Depois percebeu que não era vida para ela. Esteve em Portugal, para falar numa audição sobre direitos humanos na Assembleia da República. Nasceu numa família de valores católicos, mas cuja mãe era divorciada e casada pela segunda vez. Foi a contradição entre o que a Igreja dizia das divorciadas e aquilo que via no dia-a-dia que a levou a concluir que aquela instituição não está "cem por cento correcta".
(...)
Os meus primeiros contactos com a questão do aborto surgiram mais tarde, quando me tornei
adulta. E depois de estudar muito a relação entre o catolicismo, sexualidade e contracepção. Para mim, a contracepção foi desde cedo uma questão marcante, porque nunca aceitei a posição da Igreja. Sempre me pareceu que o que Deus pretende de nós é que sejamos responsáveis ao trazer crianças para este mundo e que a nossa capacidade para sermos sexuais é uma coisa boa, e como tal, a contracepção também é algo positivo. (...)

A maioria dos católicos não concorda com essas posições do Vaticano. Além disso, a minha mãe tinha a particularidade de ser divorciada e casada pela segunda vez. Isso marcou muito a minha forma de encarar o catolicismo, como não sendo cem por cento correcto. Porque a Igreja me dizia que a minha mãe não era uma boa pessoa, sabendo eu que ela é uma boa pessoa. E sabia que o seu divórcio foi a atitude correcta. Tinha portanto uma predisposição para discordar com a Igreja.
(...)
Por que acha que a igreja toma posições tão fortes neste tipo de questões, como o divórcio, contracepção, aborto?
Essa é uma pergunta importante. Eu própria me questionei sobre isso. Porque é que tanta energia vai contra os preservativos, divórcios em vez de se preocupar com justiça social, ou mesmo contra a guerra no Iraque. Para responder de uma forma mais concisa, acho que o facto de termos um clero - padres e bispos - que não têm de lidar com o que a maioria de nós tem de
lidar. Quer dizer, nós temos de viver com um marido, com uma esposa, temos de manter essa relação, temos de educar os filhos. Estes nossos líderes não têm a experiência do quotidiano. E quando não temos essa experiência é muito fácil estabelecer regras para outras pessoas. E esta é a grande diferença da Igreja católica. As outras igrejas cristãs acreditam em contracepção, têm mulheres-padres. A diferença é o estatuto da mulher, superior nas outras igrejas.

Como encara as afirmações de Bento XVI que classifica a generalização do divórcio, da contracepção e do aborto como manifestações de uma liberdade anárquica?
Penso que são, de certa forma, expressões de um líder impotente. O Papa diz essas coisas mas ninguém o escuta.

Acha que o Papa não tem influência entre os praticantes?
Ele já perdeu esse poder há cem anos! Nós sabemos que os católicos não lhe ligam. Os católicos divorciam-se, os católicos usam contraceptivos, os católicos abortam, há casais homossexuais católicos. Quem pensamos nós que faz abortos em Portugal? Ou no Brasil? E o que eu ouço essas pessoas dizer é que "o Papa não entende a minha vida". E é por isso que a Igreja luta tanto nestas matérias. Percebeu que já não influencia, e tentam manter o aborto ilegal como forma de controlar as pessoas. Porque já não as conseguem controlar através da persuasão moral.


Em Oiã fazem-se 500 a 600 abortos por ano.

Quem olha para a Clínica Central de Oiã, localizada à face da estrada da recatada vila a cerca de duas dezenas de quilómetros de Aveiro, não imaginará que desde há décadas centenas de mulheres e raparigas ali abortam todos os anos. (...)

A reputação de Oiã funcionou também como chamariz na altura para alguns médicos espanhóis que ali "se treinaram" para depois abrirem clínicas do lado de lá da fronteira.
Apesar de terem legislações idênticas - que permitem fazer interrupções de gravidez em três tipos de situações malformação fetal, violação ou sempre que a vida ou a saúde física ou psíquica da mãe esteja em grave risco -, os dois países acabaram por evoluir em sentidos bem distintos. A razão? "A lei é exactamente igual. A mentalidade cá é que é diferente", lamenta Amílcar Pereira, para quem o cerne da questão, em Portugal, é a posição dos médicos. "É preciso resolver o problema às pessoas. Se os médicos tivessem tido uma posição única e exclusivamente técnica, o problema do aborto já estaria resolvido há muito tempo em Portugal". (...)
Ainda assim, quase todos os abortos são feitos a coberto do artigo da lei que despenaliza a IVG quando está em causa a saúde psíquica da mulher. Justamente o motivo invocado pelo grosso das mulheres que interrompem a gravidez nas clínicas privadas em Espanha.

"Chegam-nos aqui jovens de 16, 17 anos, com quadros depressivos ou neuroses terríveis", justifica o médico. Aliás, as adolescentes constituem, em conjunto com as mulheres casadas com vida estruturada e idade avançada, a principal clientela. "Já cá apareceram algumas com netos...". Vêm com os maridos, namorados, pais, amigas. Algumas vêm sozinhas. Vêm sobretudo do Norte e Centro do país e pagam "entre 450 a 500 euros".
(...)
Abortos a diminuir
Regra geral as gravidezes são aquilo que o médico designa como "acidentes de percurso", problemas de interacção medicamentosa, laqueações mal feitas, alguns esquecimentos.
Às mulheres (ou os pais, quando se trata de menores) têm de assinar um documento com o consentimento esclarecido, manifestando "vontade inequívoca" para abortar. Mas, antes disso, são observadas por um ginecologista, fazem uma ecografia e outros exames (caso não os tragam já consigo) e conversam com um psiquiatra numa pequena sala reservada para este casos. Depois, é uma questão de pouco tempo, horas, por vezes dias, consoante a complexidade das situações. A cirurgia, em que é usada a técnica de aspiração com anestesia geral, é rápida - "demora cerca de dois minutos" - e na maior parte dos casos as mulheres podem regressar a casa sem problemas, pouco tempo depois. Se surgirem complicações, serão tratadas ali, até porque Oiã está equipada para isso: tem um bloco operatório com duas salas, sala de recobro, esterilização.
(...)
E o referendo para a despenalização do aborto? Para o médico, a lei que existe é suficiente, mas, já que se vai repetir o referendo, espera que este sirva para resolver o problema "de uma vez por todas" e que se criem mecanismos ágeis para dar resposta às pessoas. Estes casos, nota Amílcar Pereira, não podem ir para lista de espera. "Se não, não vale a pena fazer o referendo".

Alguns números:

906

Foi o número de abortos praticados ao abrigo da lei nos hospitais portugueses em 2005. Destes, menos de um quinto foram feitos por razões maternas. Na maior parte dos casos a gravidez foi interrompida por malformações fetais.


73

É o número de abortos oficialmente registados como ilegais que chegaram aos hospitais portugueses, no ano passado.


4454

Abortos registados como espontâneos. Representam quase metade dos episódios de internamento devido a interrupções de gravidez registados no Serviço Nacional de Saúde
em 2005 (10 551 no total)


1861

Abortos são classificados como "não especificados"
nas estatísticas da Direcção-Geral da Saúde. Este grupo incluirá, segundo alguns especialistas, muitos casos
de casos complicações surgidas na sequência de abortos clandestinos, mas tem vindo a diminuir ao longo dos anos (eram 3020, em 1995)


20 mil

Deverá ser o número de abortos clandestinos realizados
por ano em Portugal, estimativa feita a partir de
extrapolações internacionais (no ano passado, Espanha,
com uma população quatro vezes superior à nossa,
registou cerca de 85 mil abortos)


230 mil

Pílulas do dia seguinte vendidas durante o ano passado
em Portugal.




quarta-feira, dezembro 13, 2006

17 mil abortos ilegais por ano

Os jornais de hoje, publicaram várias matérias sobre a temática do Aborto, dando principal destaque a um estudo da Associação para o Planeamento da Família (APF) que concluiu que são realizados, por ano, cerca de 17 mil abortos ilegais em Portugal e que cerca de 350 mil portuguesas entre os 18 e os 49 anos fizeram pelo menos um aborto ilegal. No estudo, existem outras tantas conclusões cuja a leitura de aconselha. Registe-se o facto de o estudo ter como base 2 mil inquéritos.

Clique aqui para aceder às notícias publicadas no Público e no Jornal de Notícias. Nota: A matéria do Público, encontra-se graficamente mais completa.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

O Acertar de Posições.


Agora que está estabelecida a data para a realização do Referendo à IVG (11 de Fevereiro) começam-se a acertar e a definir posições. Movimentos quer pelo "Não" quer pelo "Sim" florescem.
Na passada quinta-feira foi lançada, aquela que dizem ser a única plataforma jovem a defender o sim,"Movimento Jovens Pelo Sim", que conta com o apoio directo da Juventude Socialista.
Cabe-nos a nós todos, jovens socialistas e demais jovens conscientes, empenharmo-nos nesta campanha. É de especial importância a luta a desempenhar por estes movimentos, cujo objectivo é a vitória do "Sim", pois tal como dizia o camarada Tito Santos, na última Sessão de Esclarecimento da Federação, os movimentos pelo "Sim" surgem já com um atraso relativamente aos movimentos pelo "Não", que para além de já estarem estruturados, possuem à partida um carácter mais forte, beneficiando quer das suas condições económicas quer do apoio de outras instituições (mal) enraizadas na nossa sociedade e que muitas dificuldades irão criar a quem luta pela despenalização.
Aliadas aos movimentos pelo "Não" existem as consciências. Infelizmente há na nossa sociedade um défice de cultura, que se traduz numa aversão a novos conceitos e no "barramento" a novas questões, principalmente nos meios mais pequenos, onde precisamente a Igreja (e outros) conseguem transmitir mais facilmente a sua mensagem.
Assim, adivinha-se mais facilitada a Luta do "Não", pois, em primeiro os argumentos são mais fáceis de transmitir e até de aceitar (pois grande parte deles são de cariz emocional), segundo, beneficiam de todo um atraso e défice quer cultural quer racional dos elementos societários, terceiro, beneficiam de todos os fracassos e deslizes que possam ser cometidos pela campanha do "Sim", e por fim só têm a ganhar com a abstenção.
Por esta luta passa a nossa campanha. Mas necessitamos primeiramente de coesão, e força de vontade, para que juntos nos mantinhemos sem cometer deslize algum a acima de tudo chegar a todo o lado, mesmo às consciências e mentes mais fechadas, e transmitir os nossos argumentos, para que todos possam optar e obter consciência dos problemas que a nossa luta pretende resolver.

Nuno Cordeiro

sábado, dezembro 02, 2006

Plano Regional. Caldas da Rainha

Programa Municipal da Habitação Jovem já tem regulamento

"A Assembleia Municipal aprovou, com 29 votos a favor e um voto contra, na reunião de 21 de Novembro, o regulamento do Programa Municipal da Habitação Jovem.

Este projecto, apresentado em Junho, visa promover a construção de habitação própria para jovens nas freguesias rurais. A autarquia vai criar zonas urbanizáveis em sete freguesias do concelho, vender os terrenos a preços simbólicos e indicar a tipologia dos alçados das casas. O projecto vai avançar em São Gregório, Vidais, A-dos-Francos, Landal, Carvalhal Benfeito e Santa Catarina.

A primeira comissão da Assembleia sugeriu algumas alterações ao regulamento, nomeadamente ao nível dos requisitos necessários dos candidatos, que foram aceites pelos deputados. Uma dessas alterações clarificou que basta um dos elementos do casal ser recenseado no concelho (ou dele ser natural), mas ambos têm de ter uma média de idade não superior a 35 anos.

O regulamento passa a prever que cinco anos após a abertura do concurso, se não aparecerem candidatos a um lote, podem-se candidatar outras pessoas, independentemente da idade, desde que sejam descendentes de naturais do concelho ou nele residentes.

António Barros, da CDU, foi o único que não votou a favor, principalmente porque havia muitas dúvidas quanto ao facto dos bancos poderem aceitar créditos para a aquisição dos lotes porque, segundo o regulamento, existe uma cláusula de reversão dos terrenos para a autarquia. Alberto Pereira (PSD), coordenador da primeira comissão, criticou a falta de abertura do deputado da CDU nesta discussão por este ter sido o único que não chegou a um entendimento com os restantes partidos."


in oesteonline.pt 02/12/2006